7 de jun. de 2006

Respostas

Eu busco respostas a perguntas que nem sei se um dia foram feitas,
Eu me sento numa cadeira, e provo o amargo gosto do chá das incertezas.

Eu busco uma imagem de outros tempos, mais ela é sempre igual.
É como lembrar-se de alguém que há muito não se vê...

E você se lembra deste rosto, desta fisionomia exatamente como era!
A imaginação não envelhece, as lembranças não enferrujam, por mais que se queira que seja assim.

E você se lembra dos caminhos, das escolhas e estradas que percorreu.
Então pergunta a si mesmo: porque?

Porque tantas opções, idéias, memórias, caminhos?
Porque nascemos, se um dia seremos levados de fato deste mundo?

Penso, repenso, e a única coisa da qual tenho certeza, é que não tenho a certeza de nada!
Eu me levanto e deixo a xícara no mesmo lugar com seu chá pela metade...

Metade vazio? Metade cheio?
Eu atravesso a porta e continuo a caminhar buscando respostas a todas estas questões.

Aliás, estas duvidas são mesmo minhas?
Quem é que sabe...