30 de mar. de 2011

E quando me dei conta
Já não ouvia mais os gritos no silêncio...
E sorria de novo ao calçar meus sapatos,
Eu durmo com a janela aberta, e deixo a poesia entrar
Eu troco nomes, rostos, fatos apenas por trocar
Eu hoje vivo pelo que quero, pelo incerto...
Eu faço caminhos diferentes, eu caminho pelo desconhecido.
Eu aprecio fisionomias estranhas, e cantarolo uma musica que nunca ouvi...
Eu vivo numa sintonia fina, numa simetria, num compasso.
Eu espero pouco, e ajo mais ...
E eu leio suas cartas e sorrio por você...
Eu vejo suas fotos,seus sorrisos, vejo você ainda com as mãos pequenas e unhas roidas,
E eu me sento na calçada, eu tiro os sapatos e me recordo daquelas tardes...
Eu que te guardei com amor,
Eu que já não sei mais quem és; mas  ainda sim te quero bem.
Eu, que um dia te guardei em minhas tranças, hoje ando de cabelos soltos e pés descalços.

2 comentários:

  1. Laura, como diz o nome do blog é tudo uma coisa só. A vida é uma coisa só, os momentos mais inesquecíveis são uma coisa só. Tudo uma lembrança de uma coisa só: o amor pela vida. Este sim, nunca devemos deixar de lado. Um abraço ao som dos the doors.

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  2. E o mais importante de tudo, vc VIVE!!!
    Mesmo que não seja bem da forma que vc quer, mas vc VIVE!!!

    Escreva mais, seus leitores ficam no aguardo!!!
    Bjs

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