22 de mai. de 2009

E ele dizia do amargo de meu beijo, o melhor que se pode provar.
Afirmava o medo de meu sorriso, quando este se perdia...
 
Noites em claro, falando besteira, ou falando de amor.
Os olhos pequenos, azul profundo.
 
E eu descobri  num dia como outro qualquer, que cada ser é uma ilha.
Então nadei ...
 
Meus passos ciganos por fim entenderam... que o lustre de teu rosto
Era reflexo do meu.
 
De dentro da ogiva deste amor,
Como que por alquimia, eu explodi o paraíso.
 
Não chamei resgate , não acionei bombeiros...
Apenas admirei teus olhos, estupefatos num azul profundo
 
E eu sorri, meus olhos castanhos ainda hoje te fazem lembrar da guerra.
 
Eu que era pequena , morena, criança e cheia de esperança me diverti, ao te ver provar todo amargo de meu ser.
 
Ainda te ouvi dizer que estava forçando a barra ,nem quis saber.
 
Dinamitei o universo de nós, e o sol novamente nasceu em meu sorriso.
 
Você tinha razão é o fim do mundo cada dia da semana.
 
Meu olhar dança distante e te beijo amargamente,
 
Teu silêncio me cansa...

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