10 de nov. de 2009

Você sabe...

Não sei, só penso, ou peço,
Pra que seja assim, assim como é, você sabe né?

Assim desse jeito, que não cessa, não cansa
Que busca, abusa até de forma brusca.
E nossos corpos, sal, suor
Exalam cheiros, desejos,
Ardor, calor, sabor.

São mãos, beijos e seios.
Não param, nem pausam esses nossos devaneios.
Madrugadas adentro, adentro nossos corpos, nós dois
Bailando em lençóis o êxtase  de nós.

Sinto como saída de mim,
Nossas línguas se encontrando, o universo se esvaindo
Que mais poderia pra que seja assim,assim como é ?

Não sei se penso ou peço, nunca há recesso, nem receio
Nossa vida dividida, dois, em um só.
Somos nó! Nosso balanço que vem e vai. Mais adentro, mais profundo.
Tão profundo quanto se possa estar.

Sem fôlegos ao fim, madrugada caindo ao fim,
A essência de nós. E nossas bocas a sorrir.

Desfaleço com as pernas e todas as visões que posso possuir,
Ver em min seu olhar, seu rosto calmo és ainda minha esfera preferida.
Que seja assim, assim como é. Você sabe né?!

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